Lançado o Gnome 3.10 – Veja as novidades e como instalar no Ubuntu

O Gnome 3.10 acabou de sair do forno!

Depois de alguns meses de desenvolvimento o tão esperado Gnome 3.10 foi lançado, essa é a versão onde o Gnome Shell alcançou a sua maturidade segundo os desenvolvedores e está cheio de novos recursos e modificações visuais.
Gnome 3.10

O projeto Gnome aos poucos torna-se mais ambicioso e com o projeto Gnome OS e o desenvolvimente de aplicações próprias dos sistema, como você pode ver aqui.

Nova tela de interação com contatos
Outro recurso que ganhou atualização e novas funções foi o Gnome Tweak Tool. 

O Gnome 3.10 deve entrar nos repositórios oficias das distros em poucos dias como no Arch Linux e no Debian Sid, você também pode testar o novo Gnome no Fedora 20 e no caso do Ubuntu e derivados é possível instalar ele via PPA  mas APENAS no Ubuntu 13.10 Saucy, ele não é compatível com versões anteriores.

Para instalar no Ubuntu 13.10

sudo add-apt-repository ppa:gnome3-team/gnome3-next

sudo apt-get update

sudo apt-get dist-upgrade

Você pode ler todas as notas de lançamento aqui.

Data: set. 2013
Fonte: diolinux.com.br

Exemplos de utilização do comando lsof

O comando lsof exibe uma listagem de arquivos abertos no sistema. Como os sistemas Linux tratam tudo como arquivos, inclusive soquetes de rede, o lsof é útil para diagnosticar problemas de conectividade, pois basta algumas poucas opções para determinar a origem de conexões dev, ou encontrar portas abertas no sistema local.

Simples utilização

# lsof

Listando todos os arquivos abertos com os seguintes campos: Command, PID, USER, FD, TYPE etc.

Visualizando conexões de rede abertas

# lsof -i -n

O comando acima exibe uma lista de todas as conexões de rede abertas.

Somente conexões de rede tcp

# lsof -i tcp -n

Agora…restringindo a saída para apenas conexões UDP:

# lsof -i udp -n

Utilizando juntamente com o grep

# lsof -i -n -P | grep sendmail 

Outra forma de utilizar o lsof é especificar o soquete de comunicação que deve ser “pesquisado”. Por exemplo, para verificar qual processo está “escutando” na porta 22, execute:

# lsof -n -P -i:22

Com isso, demos nosso pontapé inicial para dissecarmos e agregarmos conhecimento dessa ferramenta interessante, não perca os próximos capítulos, até breve !!!

Listar todos os arquivos abertos por determinado usuário

# lsof -u ludolfs

Encontrar processos executando em uma porta específica

# lsof -i TCP:22

Visualizar conexões IPV4

# lsof -i 4

Agora, visualizando somente IPV6

# lsof -i 6

Listando todos as conexões abertas entre as portas 1 até 1024

# lsof -i TCP:1-1024

Pesquisando pelo PID

# lsof -p 1

Encerrando todos os processos utilizando o lsof

# kill -9 `lsof -t -u ludolfs`

 

Com isso, demonstramos como o comando lsof pode ser incorporado no seu dia a dia com diversos exemplos. Para maiores informações consulte o man do comando lsof.

Data: abr. 2013
Fonte: sejalivre.org

Resolvendo problemas de consumo de bateria em notebooks com Linux

Quem nunca teve problemas de consumo de bateria em notebooks com Linux? Principalmente em algumas distribuições “mais completas”, como o Ubuntu, Fedora e openSUSE, dependendo do seu hardware, sua bateria “vai embora” em pouco tempo.

Existem algumas soluções específicas para cada modelo de placa-mãe ou fabricante de Note, e ainda existem soluções a nível de kernel que podem ser implementadas no seu sistema afim de diminuir o consumo de bateria (como por exemplo o post deste link). Porém hoje vamos comentar uma solução interessante que roda via terminal e é bastante simples de implementar, o TLP.

O TLP é uma aplicação de linha de comando para sistemas Linux que aplica automaticamente algumas configurações e/ou ajustes dependendo da sua distro e do seu hardware, e ele ainda tem a opção de aplicar ajustes manuais no seu sistema, como habilitar/desabilitar WiFi, Bluetooth, 3G e etc, e configurações a nível de Kernel (para maiores informações, acesse este link).

Instalação

Como comentamos, o TLP é muito simples de se instalar e configurar. Abaixo iremos abordar a instalação para as principais distribuições Linux, porém antes temos algumas recomendações a serem feitas:

  • desabilite quaisquer scripts que você tenha colocado para inicialização automática no seu sistema (em/etc/rc.local ou /etc/init.d, por exemplo)
  • desinstale o pacote laptop-mode-tools, caso você o tenha instalado

Ubuntu 10.04 – 13.04 (ou Linux Mint)

sudo add-apt-repository ppa:linrunner/tlp

sudo apt-get update

sudo apt-get install tlp tlp-rdw

sudo apt-get install tlp tlp-rdw tp-smapi-dkms smartmontools ethtool

E você usa Sandy Bridge (X220/T420, X230/T430 et al.) instale estes pacotes também:

sudo apt-get install acpi-call-tools

E se seu Notebook for da família ThinkPad, rode este comando abaixo também:

sudo apt-get install tp-smapi-dkms

Debian 6.0 ou superior

Adicione a linha abaixo no /etc/apt/sources.list

E a chave pública para o PPA:

apt-key adv –keyserver keyserver.ubuntu.com –recv-keys 02D65EFF

ou

apt-key adv –keyserver pool.sks-keyservers.net –recv-keys 02D65EFF

e

apt-get update

sudo apt-get install tlp tlp-rdw

sudo apt-get install tlp tlp-rdw tp-smapi-dkms smartmontools ethtool

E você usa Sandy Bridge (X220/T420, X230/T430 et al.) instale estes pacotes também:

sudo apt-get install acpi-call-tools

E se seu Notebook for da família ThinkPad, rode este comando abaixo também:

sudo apt-get install tp-smapi-dkms

Arch Linux

O TLP para Arch Linux está disponível via AUR. Para instruções de instalação, leia a Arch Wiki.

openSUSE 11.4 ou superior

openSUSE 11.4

E se o repositório Contrib não estiver ativo:

openSUSE 12.1

E se o repositório Contrib não estiver ativo:

openSUSE Tumbleweed

Update do repositório:

zypper ref

E

zypper in tlp tlp-rdw tp_smapi-kmp-desktop smartmontools ethtool

Fedora 16 ou superior

yum localinstall –nogpgcheck http://repo.linrunner.de/fedora/tlp/repos/releases/tlp-release-1.0-0.noarch.rpm

Ou

Download dos pacotes:

rpm -ivh tlp-release-*.noarch.rpm rpmfusion-free-release-*.noarch.rpm

Agora vamos instalar

yum install tlp tlp-rdw akmod-tp_smapi

E você usa Sandy Bridge (X220/T420, X230/T430 et al.) instale estes pacotes também:

yum install akmod-acpi_call

Pronto, seu TLP está instalado. Agora vamos iniciá-lo:

sudo tlp start

Possibilidades interessantes do TLP

Checando o sistema:

sudo tlp-stat

Checando o estado da bateria:

sudo tlp-stat -b
sudo tlp-stat –battery

Checando as configurações:

tlp-stat -c
tlp-stat –config

Habilitando/Desabilitando WiFi e Bluetooth

wifi [ on | off | toggle ]

bluetooth [ on | off | toggle ]

Muitas mais informações e possibilidades do TLP você encontra aqui: http://linrunner.de/en/tlp/docs/tlp-linux-advanced-power-management.html

Com informações daqui

Data: abr. 2013
Fonte: sejalivre.org

Identificando o hardware no seu sistema linux

Identificando o hardware no seu sistema linux

Por padrão, as distribuições linux possui algumas ferramentas para identificar o hardware, tais como, lspci, lsusb entre outros. Porém, hoje apresentaremos outras possibilidades que pode detalhar melhor seu hardware, tais como, lshw e dmidecode.

lshw

lshw é uma ferramenta para fornecer informações detalhadas sobre a configuração da máquina de hardware. O mesmo informa configuração de memória, versão de firmware,configuração de placa-mãe, versão de processador e velocidade, configuração de cache, entre outras informações.

Instalação

RedHat/CentOS/Fedora

# yum install lshw lshw-gui

Debian/Ubuntu

# apt-get install lshw lshw-gtk

lshw-gtk

lshw em modo gráfico.

Para maiores detalhes de utilização da aplicação, clique aqui.

Dmidecode

Semelhante ao lshw, a ferramenta dmidecode fornece inúmeras informações sobre o hardware de seu computador diretamente no terminal. As formas mais utilizadas são as seguintes:

# dmidecode -s

O comando acima oferece as seguintes opções abaixo:

bios-vendor

bios-version

bios-release-date

system-manufacturer

system-product-name

system-version

system-serial-number

system-uuid

baseboard-manufacturer

baseboard-product-name

baseboard-version

baseboard-serial-number

baseboard-asset-tag

chassis-manufacturer

chassis-type

chassis-version

chassis-serial-number

chassis-asset-tag

processor-family

processor-manufacturer

processor-version

processor-frequency

Obtendo o fabricante do notebook:

# dmidecode -s system-product-name

Obtendo a frequência do processador:

#dmidecode -s processor-frequency

Agora…digitando o comando abaixo obtemos:

# dmidecode -t

dmidecode: option requires an argument — ‘t’

Type number or keyword expected

Valid type keywords are:

bios

system

baseboard

chassis

processor

memory

cache

connector

slot

Informações da placa-mãe

# dmidecode -t  baseboard

O comando dmidecode e lshw oferece uma infinidade de opções. Agora, é utilizar o comando de acordo com uma necessidade, por exemplo, preciso saber qual processador está sendo utilizado nesta estação de trabalho (dmidecode -s processor-frequency) e assim por diante.

Fonte: man dmidecode, lshw

Data:  jun. 2013
Fonte: sejalivre.org

Monitorando seu consumo de internet no Linux com vnstat

Hoje vamos abordar uma ferramenta super interessante pra monitorarmos o nosso consumo de internet, bem como nosso uso de banda, velocidade real da conexão e etc, que assim como o IPTraf ou o comando IP, pode lhe auxiliar muito no seu dia-a-dia: estamos falando do vnstat.

Ele é uma ferramenta de linha de comando pra sistemas Linux e BSD que monitora o tráfego das conexões de rede, baseado em informações do Kernel. Sua saída pode ser em tempo real ou estatísticas baseadas em coletas de dados em períodos pré-determinados.

Bom, vamos parar de conversa e colocar a mão na massa?

Instalação

Debian, Ubuntu e Linux Mint

sudo apt-get install vnstat

Red Hat, CentOS e Fedora

yum install vnstat

opneSUSE

zypper install vnstat

Configuração

Após a instalação nós iremos habilitar o vnstat pra começar a capturar as informações das nossas interfaces de rede. Caso você não saiba quais as conexões de rede do seu sistema, rode o comando ifconfig como root (ou usando o “sudo”):

sudo ifconfig

Captura de tela de 2013-07-16 09:11:08

No exemplo acima as conexões da minha máquina são três: eth0 (rede cabeada), wlan0 (rede wifi) e lo(conexão com Localhost). A conexão lo é usada pelo nosso sistema, sendo nossas conexões de rede a eth0wlan0.

Sabendo quais são nossas interfaces, vamos adicioná-las ao nosso vnstat:

vnstat -u -i eth0

vnstat -u -i wlan0

Agora vamos criar o arquivo /etc/cron.d/vnstat pra que nosso vnstat possa “trabalhar sozinho”. Para isso, use seu editor de texto preferido e insira o conteúdo abaixo no arquivo:

0-55/5 * * * * if [ -x /usr/bin/vnstat ] && [ `ls
 /var/lib/vnstat/ | wc -l` -ge 1 ]; then /usr/bin/vnstat -u; fi

Após isso vamos iniciar nosso vnstat com o comando abaixo:

sudo /etc/init.d/vnstat start

Ou se você usa o daemon systemd:

systemctl start vnstat.service

Usando o vnstat

Finalmente podemos começar a monitorar nossas conexões 🙂

vnstat -i eth0

Captura de tela de 2013-07-16 09:27:33

Note que você deve esperar alguns minutos pra que o programa possa ser populado pelas informações do kernel.

E pra saber a velocidade da conexão, usamos:

vnstat -l -i eth0

Existem outras funcionalidades interessantes nessa ferramenta, as quais você pode conferir manual do vnstat:

man vnstat

 

Data: jul. 2013

Fonte: sejalivre.org